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Cartas escritas na madrugada #5

  • Foto do escritor: CADRINE
    CADRINE
  • 9 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de ago. de 2019



Me peguei olhando as redes sociais do meu namorado e questionei a mim mesma o porque dessa compulsão desnecessária, quando percebi que precisava refletir sobre o que era estar a dois pra mim. Comecei a relembrar do quanto muitas concepções mudaram ao longo do relacionamento que construímos, das vezes que chorei na frente dele quando na verdade eu imaginei que ele faria isso mais que eu. De todas as vezes em que eu imaginei que estaria certa e ele sem pestanejar aderiu a culpa e se fez de errado parar cessar fogo entre nós. E dentre tantos episódios de um amor puro e genuíno que fomos construindo no dia a dia, nas dificuldades de cada um pra crescer, no pensar no outro, no companheiros e na Fortaleza que nos tornamos ao final do dia para cada, percebi claramente que não preciso fuxicar redes sociais, não por que sou uma pessoa extremamente cheia de si, justamente por ter a fraqueza de confiar no outro. Por mais que alguns chamem de força e outros de fraqueza, devo ao longo dos dias deixar de lado esse estigma de relação criado por uma sociedade sufocante e possessiva que tudo quer e a todo tempo. Relacionamentos demandam uma intimidade que só os fracos são capazes de experimentar, e isso consiste em abandonar os nós de um modelo para o amor, que não se deve confiar em homem, que se não tiver sempre por perto é chifre na certa, ou que casal tem que ter a senha um do outro. O amor que meu companheiro me ensina diária veio aqui me mostrar que relacionamentos não são sobre privações ou amarras, relacionamentos são sobre confiança, lealdade, companheirismo e diálogo, o quanto somos capazes de depositar nossas palavras no outro?

 
 
 

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