CONTROL Z - Resenha Crítica

SESSÃO SÉRIES QUE AMAMOS!

Recentemente estrou na NETFLIX uma nova série mexicana, Control Z, que aborda a história de jovens de classe média alta, estudantes da El Colegio Nacional, que tem seus segredos ameaçados por um hacker. A protagonista é Sofia (Ana Valeria Becerril), ela é uma jovem nerd, deslocada e tímida, que busca não se aproximar tanto das pessoas, mas com chegada de Javier (Michael Ronda), o filho de um jogador de futebol famoso, a Sofia ganha esse novo amigo.

A série apresenta cenas de gatilho e temáticas atreladas a transfobia, ao bullying, a homossexualidade e a saúde mental.

Logo no primeiro episódio a trama desenrola um hacker que invade a privacidade de alguns alunos como a Isabella, Raul, Pablo, Gerry e a Nathalia para contar seus piores segredos espalhando por toda a escola vídeos e fotos comprometedoras. Então a Sofia se torna responsável por descobrir quem é o hacker, por ser conhecido como muito observadora entre seus colegas.

A superficialidade ao retratar os problemas mentais relacionados a personagem da Sofia é de uma certa irresponsabilidade, pois a personagem passa a se cortar e isso não releva uma importância para o contexto, porque em nenhum momento a série se preocupa em explicar aos expectadores os motivos que a levaram a isso, ou como tudo dever ser tratado. E abordar assuntos de gatilhos emocionais requer um responsabilidade e entrega para repassar conhecimento aos telespectadores, não é apenas jogar o conteúdo e fazer com que o seu público possa deduzir os problemas e suas respectivas soluções.

Existem formas de tratar temas importantes, falar sobre eles e fazer com que isso tenha uma relevância para a sua devida história. Sim, isso é um problema! – Cá para nós eu senti uma agonia ao ver essas injustiças –.

De outro ponto de vista, a história deixa muitas pontas soltas quanto ao desenrolar da personagem da Sofia e as questões com o seu pai, o porque ela foi hipócrita ao exigir do Javier as confissões, ainda que assim ela estivesse mentindo, e a problemática da culpa desenvolvida pelo Gerry.

Portanto, a partir das pontas soltas podemos deduzir uma segunda temporada, mas que ainda não foi confirmada pela Netflix.