EU TEMO QUE...
- CADRINE
- 3 de fev. de 2019
- 1 min de leitura
A escravidão propriamente dita acabou há alguns séculos, mas ainda há situações que volta e meio somos aprisiosados por não sabe-se o que.
EU TEMO QUE...
Eu temerei a angustia de estar aqui
Vadiarei nos meus próprios pensamentos
Já aqui estou presa e daqui não posso fugir
Eu quero fugir, mas daqui não posso sair.
Eu desejarei ambiciosamente dessa lástima me libertar
Da força, do temor, da agonia, eu quero rogar
Devorar-te-ei com os olhos da cabeça aos pés,
Mas eu serei aquele eterno refém teu.
Reverencio, respeito, obedeço e temo
Amaldiçoo, lastimo prazer e temo
Esculhambo, mas admiro
Odeio com todas as forças o sentimento que me trazes
Como odeio as chuvas dos dias ensolarados
Mas cá estou eu, será de tudo o que fazes
Com os pés e mãos apunhadas, fincadas e amarradas.
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