ISOLAMENTO SOCIAL E RACIONAL
- CADRINE
- 24 de mai. de 2020
- 2 min de leitura
12 de abril de 2020
Se você não se questionou sobre a perfeição do mundo, das pessoas, das coisas e dos sentimentos; eis que você está vivendo o isolamento social errado. Em um só dia há tanto para se contestar, para duvidar e buscar a vertente de tudo, e se por um segundo nesse cenário você sente que não pôde ser tão produtivo e reflexivo quanto as suas ações, NÃO SE CULPE. Na verdade, se desocupe de tudo aquilo que te ocupa tanto, seja mais capaz de ver a si mesmo no espelho e quem sabe possa apreciar leveza de suas imperfeições, aproveite esse tempo para consertar-se, mas saiba que cobranças físicas ou emocionais nos destroem muito mais do que constroem.
Pare, e ao mesmo tempo dê continuidade. Pare, para que antes você já se desgastava, a tudo que de uma maneira chata te deixa cansado no fim do dia, e da semana. E por um segundo, continue, continue com o plano lá do início, o de se amar, e se aceitar, e se cuidar e poder mimar a si mesmo. De algum modo somos obrigados a dar continuidade a coisas não materiais, as nossas relações estão ali à espreita de “eu e você”.
Ser capaz de parar te permite acessar um mar de novas emoções, STOP, a mente precisa se regenerar, ajustar os padrões de adrenalina, medo e autocuidado. Mesmo que hoje vivamos a consolidação do inconsolável, é necessário que paire sobre nossos braços um pouco da tempestade, quem sabe assim possamos compreender que existe algo que vai além das ramificações econômicas. Não há mais reunião, união, abraço com caloração, não há mais festinha, tudo PAROU, desde o empresário ao catador de lixo.
Compreender o estranhamento como algo tão familiar, individual e coletivo parece te querer enlouquecer ao ponto de sair. Aí está a chave, é antes de tudo entender que todas as nossas individualidades são na verdade coletivas. Há tantos por aí que ao invés de beber um livro e tomar-se da embriaguez de exercícios, estão a saturar da tecnologia e ai dela se não fossem os homens estupidamente bem informados, tanto que se perdem no simples ditado: “prefiro pecar pelo excesso do que pela falta”. TOLOS, aqueles que pensam que sabem as definições das sequelas sociais.
O sábio faz desse momento sua recuperação mental, e sobre isto, religiosidade e ciência alguma tem a ver. Não se ensina caráter e empatia. Se partilha, se experimenta e se vive...
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