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Pedras do mar

  • Foto do escritor: CADRINE
    CADRINE
  • 14 de jan. de 2020
  • 1 min de leitura


De todas as vezes em que a angústia bateu sobre as pedras do mar.


Ele se sentiu solitário, como os eucaliptos no verão, e as almas que findaram no cemitério. Sob o manto frio que cobriu tuas vestes nuas, adormeceram os pássaros, cessaram as fogueiras flamejantes e a espadas aterradas foram esquecidas de serem retiradas. Aquele mesmo que atirou juras as tuas preces, não se restou mais nenhum.

Nenhum alguém que pudesse contar a ti a solidão que presenciei. E tudo o que sobrou do mar, das espadas, dos mantos e da minh'alma foi tomado pelo encontro das águas de minhas lágrimas com o calor de meu coração.

Nada.

 
 
 

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