Relato do fim de 2020
- CADRINE
- 6 de jan. de 2021
- 2 min de leitura

Eis aqui um relato tardio, mas ainda assim, eis-me aqui para contar tudo o que se fechou com 2020. E quando eu pensava que seria o meu ano, nem foi meu ano, nem de ninguém, simplesmente não foi. Todos tivemos de permanecer inertes, atônitos, encharcados de coisas negativas e informações, foi muito para absorver, mas ainda bem que foi, hoje já não é mais. Hoje eu deixo aqui o meu relato sobre tudo o que 2020 pode ou não nos proporcionar, mais especificamente sob minha ótica.
Foi mais um ano em que a Rihanna não lançou álbum novo e junto com isso fomos submersos numa pandemia, regada a álcool em gel, mascaras, utensílios de proteção pessoal e vidas interrompidas de crescer. As crianças não favorecidas pararam de estudar porque a escola pública (em todas as suas instâncias) parou de funcionar; mas as crianças privilegiadas permaneceram com seus estudos remotos.
A profissão do ano foi de entregador, eles sim trabalharam insanamente sob proteção nenhum, os restaurantes, as farmácias, as lojas comerciais, os shoppings, tudo absolutamente fechou. Até mesmo as academias não escaparam, só ficaram mercantis e atendimentos de saúde abertos sob restrições máximas de duas pessoas. É, foi um ano e tanto...
Em 2020 não teve Rock in Rio, nem Coachella, mas teve feat da Anitta com a Pabllo de novo sim; teve auxilio emergencial, mas não tivemos férias, nem viagens, no máximo um natal e um ano novo. Teve o Ivo vencendo a turma do Moses de novo, teve aglomeração na vitória, teve retroescavadeira, teve intervenção e alienação policial, teve homem da hilux.
E teve meus sonhos, teve meu diploma suado, que demorou mas chegou. Também teve meu sonho de comprar uma televisão novinha, acho que esse foi meu maior mimo de 2020 para mim mesma. Tive a oportunidade de presenciar o Regimário adquirindo o primeiro veículo, foi mais um sonho dele que também era meu. A única coisa que não tive foi um bom dia de aniversário, nesse dia só teve drama mesmo e nada de bom.
Quase esqueci, mas teve o Joe Biden arrasando o Trump, teve uma live do Roberto Carlos sem ser no fim de ano e sim no começo do ano, e nessa hora eu entendi que 2020 não tinha mais jeito. Ao menos quando se trata de lives, ai sim nós não tivemos do que reclamar, menino não era outra coisa nessa quarentena a não ser live pra cá e pra lá. O gás subiu de novo pra 85 reais, quase não havia comidas nas prateleiras e o arroz encerrou o ano a preço de ouro: 5 reais!
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