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Uma mulher quando mal compreendida...

  • Foto do escritor: CADRINE
    CADRINE
  • 8 de abr. de 2020
  • 1 min de leitura

Incompreendida de suas próprias razões e sentimentos, assombrada por si mesmo e as divergências de quem é, seria loucura, será que entre uma sombra e outra se esconde uma repressão de mim que não sou capaz de lidar, mas tem que ser liberta. Por mais sem cor e gosto que tudo pareça nesse momento ainda tens que sentar-se e apreciar a insalubridade dos brindes, a infeliz a perecer felicidade aos outros. Seguem mais e mais pista de uma solidão próxima, de um desapego a quem está do lado, e os ciclos se fecharam sob cadeados e tijolos. Muralhas de sentimentos hostis criadas para simplesmente não lidar com nada agora, deixe para depois, e depois do depois você vai adiando um pouco mais para frente, até que não possa recuperar as coisas que era para serem ditas no agora. E toda essa revolta? Essa indecisão e imprecisão, carregadas e alimentadas pela insegurança que paira sobre ti? Descartar como um brinquedo velho que já não me atinge mais em nenhum momento sequer da vontade de usar e alegrar, ou me assegurar que posso reciclar e passar adiante, será que alguma dessas opções ainda sairei ganhando? Tudo vale, contanto que eu não perca nada, nem o tempo, a razão, o amor e a autoestima. Mas não me parece ser isso, está mais para sacrifícios.

 
 
 

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